DINAMISMO E HISTÓRIA: TERREIRO DE CANDOMBLÉ: ÓNZU GUNZO IZU IUANNZI DÊ

EQUIPE:

Ricardo de Jesus dos Santos
Lorena Brito Santana
Aldemir Souza de Jesus
Lais de Jesus Nascimento
Ilcirleide de Jesus dos Santos

8º ano B

Terreiro (vem do latim) nos cultos afro-brasileiro, o local onde se realiza os cultos cerimoniais e são feitas oferendas aos orixás.

O candomblé é geralmente conhecido como religião de matriz africana, mas também é chamada de casa, roça, e dependendo da nação, pode ser chamada de barracão, ou ainda, pelas palavras que correspondem a casa, nos vários idioma africano. No candomblé há duas nações, da Angola e a do Ketu. A origem do terreiro aqui fotografado é a da nação Angola.

O tema deste trabalho é terreiro lajista. Nós escolhemos este tema porque é uma das culturas praticadas pelos baianos. O nome do terreiro que pesquisamos é Terreiro Ónzu Gunzu Izu Iuannzi Dê, que tem aproximadamente 1000 pessoas com participação noturna. Sua localização fica na Rua da Linha do Calabar, foi construído em 1997, com bloco, telha, palha piso, tinta, etc.

Entrevistamos algumas pessoas sobre a importância do terreiro: Maria Aparecida, 91 anos, moradora da Rua da Maçonaria; Ana Luíza Pereira, 16 anos, moradora do Loteamento Arco-Íris; João de Jesus, 101 anos, morador da Rua da Linha; Albertina Santiago Araújo, 25 anos, moradora da Rua Santo Antônio, cidade de Mutuípe; e Marineide Sampaio da Silva, 35 anos, moradora da Rua do Calabar. De acordo com os entrevistados, a maioria das pessoas frequentam o terreiro para se divertir, principalmente em festa patrocinada pelos donos do terreiro: o Senhor Zé de Xangó e dona Rita.

De acordo com o senhor Zé de Xangó, pai de santo, há três tipos de pessoas que participam dos eventos promovidos pelo terreiro: os filhos de santo, que já tem o conhecimento do que acontece, os clientes e os visitantes, que vão por curiosidade.

O terreiro de candomblé é patrimônio cultural porque é um conjunto de bens materiais e imateriais que cantam a história de um povo através de seus costumes e práticas religiosas, principalmente dos afro-descendentes e sua resistência à escravidão no Brasil.